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Ações da Polícia Federal levantam suspeita de perseguição a opositores de Lula

Governo

Após mais uma busca e apreensão contra o opositor Alexandre Ramagem, cresce a lista de ações contra adversários políticos de Lula 

As duas operações de busca e apreensão executadas contra deputados da oposição comprovam que a justiça tem sido usada como ferramenta de perseguição a adversários do governo Lula. As ações, aliás, tiveram início em 2023, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro teve seu celular apreendido sob a acusação de ter falsificado sua carteira de vacinação. A informação já foi desmentida pela Controladoria Geral da União.

Confira algumas situações em que parlamentares e funcionários do governo Lula foram “aliviados” pelas autoridades.

Juscelino Filho – Ministro das Comunicações de Lula

Em 1º de setembro de 2023, o ministro Luís Roberto Barroso (STF) indeferiu o pedido da Polícia Federal para realizar busca e apreensão na residência do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA). Ele é suspeito de ter desviado recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Juscelino também é investigado por envio de emendas para beneficiar sua irmã e prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende.

Amdré Janones – Suspeito de “Rachadinha no gabinete”

Embora o Supremo Tribunal Federal tenha autorizado em dezembro a abertura de inquérito contra o aliado de Lula, o deputado André Janones (Avante-MG), até o momento não houve qualquer pedido de busca e apreensão contra o parlamentar. Em 2022, Janones chegou a desafiar as autoridades. Ele disse que não temia investigações porque, quem julga, “é o Xandão” – se referindo ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

G.Dias – ex-GSI pediu à Abin para tirar nome de relatório do 8 de Janeiro

Nem mesmo com a divulgação das imagens pela CNN que revelou o general Gonçalves Dias distribuindo água para os invasores em 8 de janeiro de 2023, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Luiz Inácio Lula da Silva não recebeu a visita da Polícia Federal. O General do Lula também não foi indiciado pela CPMI do 8 de Janeiro, apesar dos indícios contra o comportamento do militar durante as invasões.

A mesma CNN divulgou mensagens trocadas entre G. Dias e o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, one o ex-GSI pede para que seu nome seja retirado de um relatório. Há provas de que ele foi avisado pelo menos 5 vezes dos ataques.

Em17 de janeiro de 2023, às 16h30, G. Dias escreveu para Saulo Cunha:

Gonçalves Dias: Será que meu nome pode ser retirado daquela relação.

Saulo Cunha: Aquela relação é só para seu conhecimento.

Gonçalves Dias: Ela ia ser entregue para o Espiridiao

Saulo Cunha: Negativo. Eu pedi que levasse ao senhor primeiro para avaliarmos.

Gonçalves Dias: Ok

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