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A geração que vive de sexo

Quero indicar dois livros importantes que vão ajudar a entender a banalização da relação sexual e entender por que pessoas trocam relacionamentos (seja namoro/casamento, seja amizade) por sexo promíscuo.

Não raro, pessoas trocam companheirismo, fidelidade, lealdade e parceria por relações sexuais fugais e vazias. Fomos programados para acreditar que ‘sexo não é traição’, ou que foi ‘apenas sexo’. ‘Se não envolve sentimento, não é traição’.

Além da fraqueza de caráter e da incapacidade de se colocar no lugar do outro – a famosa falta de empatia – o sexo, hoje, é usado como ‘moeda de troca’ – o já conhecido ‘teste do sofá’.

Não há mais um estímulo para estudar e a chamada meritocracia deixou de se fazer presente para dar espaço a sexocracia.

Basta abrir o TikTok que vocês vão se deparar com meninas completamente sexualizadas, fazendo danças sensuais, praticamente nuas. Já no Instagram é comum mulheres exibirem seus corpos sem qualquer pudor para o deleite masculino. Talvez o OnlyFans para ver corpos completamente desnudos em troca de algumas moedas.

Além dos aplicativos que entorpecem as mentes, as ruas estão lotadas de mulheres que exibem seus corpos como pedaços de carnes prontos para serem consumidos.

A escravização através sexo estimula cada vez a objetificação da mulher, o fim do romantismo e das conquistas tradicionais e ensina meninas a perpetuarem o mesmo comportamento para terem atenção e reconhecimento masculino.

Com isso, finda-se as relações tradicionais, colocando em xeque a estrutura da família tradicional e encorajando rompimentos e divórcios.

O sexo comum e romântico, que fortalece a intimidade e os laços do casal deixa de ser interessante e relações degradadas fazem parte do cenário.

Criou-se uma sociedade mimada, que precisa ter os seus desejos mais infantis atendidos não importando as consequências e, por consequência, depressivas e dependentes de drogas psiquiátricas.

Mas você já se perguntou quando e por que isso começou?

A liberdade sexual ou revolução sexual teve o seu ápice em 1960 e, como explica Michel Jones, no livro ‘libertação sexual e controle político’, o movimento foi apoiado porque funciona como forma de subversão para ‘libertar’ o homem da ordem moral e conseguir impor novas formas de controle social.

O autor explica que, a libido, quando libertada, conduz a anarquia e, essas novas formas de controle social tornam-se mais refinadas, resultando em uma sociedade onde as pessoas são controladas por suas paixões e desejos momentâneos.

Paixões supérfluas e relações baseadas puramente no desejo, sem sentimentos e sem envolvimento real, deixam as pessoas depressivas, se sentindo usadas, desvalorizadas e incapazes de construir uma relação sólida.

 

A liberdade sexual foi usada para fabricar um sistema de controle político e social e transformou os vícios dos homens em seus piores algozes.

Os divãs de psicólogos e psiquiatras se tornam o conforto emocional e as empresas farmacológicas enriquecem com medicamentos para entorpecer as mentes frágeis e desfiguradas e ajudar a esquecer o abismo insólito que se criou em suas vidas.

Roger Scruton no livro Desejo Sexual – Uma investigação filosófica -, faz uma forte defesa a decência e a moralidade, e salvaguarda que a consideração moral não pode ser subtraída do ato sexual sem que, ao mesmo tempo, destrua o caráter distintivo. O autor defende que o ato sexual deve ser limitado por escrúpulos morais.

O sexo imoral leva a diversas parafilias, degradação moral e transforma a mulher em uma criatura puramente sexual, levando o feminino a ver a sua sexualidade divorciada da intencionalidade do individualizante desejo, e reformulada em desejo selvagem e animalesco, onde a coloca refém do próprio corpo.

Homens e mulheres perderam a sua singularidade, criando uma sociedade angustiada e sem perspectiva de se aprofundar em relações interpessoais únicas, com o amor-próprio aniquilado, melancólicas e desguarnecido de relações verdadeiramente saudáveis e salutares.

A moralidade e a decência não configuram mais no cotidiano da sociedade moderna, onde nos tornamos escravos dos desejos que nos levam a degradação moral e social.

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