Enquanto o governo Lula deve gastar 150% a mais desfile do que no primeiro ano de Bolsonaro no poder, o PL afirma que “não há o que comemorar” e cita o boicote do TSE às imagens das comemorações do 7 de setembro de 2022
Neste feriado de 7 de Setembro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que a data não será comemorada com em anos passados – em especial, no ano passado, quando o TSE impediu o uso das imagens que registravam milhões de brasileiros vestidos de verde e amarelo pelas ruas do país.
O boicote ao Dia da Independência foi compartilhado pelo presidente do Partido Liberal, a mesma sigla de Bolsonaro. Valdemar da Costa Neto disse nunca ter visto “tanta gente nas ruas, nem quando o Papa veio ao Brasil”.
“Nós não devemos sair, vamos ficar em casa no dia 7 de Setembro. Porque o que aconteceu com a gente no 7 de Setembro do ano passado foi muito triste. Nunca teve uma manifestação daquele tamanho no país. Eu estou em Brasília há 33 anos e nunca vi tanta movimentação, nem quando o Papa veio aqui”, declarou Costa Neto à Jovem Pan.
Lula “turbina” 7 de setembro e aumenta segurança para evitar outro “8 de Janeiro”
Do outro lado, o governo Lula promete encher a capital federal para mostrar que o público está ao seu lado. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), a segurança também será reforçada “para evitar um novo 8 de Janeiro. A gestão petista espera que 30 mil pessoas compareçam aos desfiles que, segundo Lula, “foram tomados pelos militares durante 23 anos de ditadura” (sic).