O governo Lula irá usar a mesma empresa de eventos que organizou o 7 de Setembro no primeiro ano de Bolsonaro no poder. A diferença é que o petista irá pagar 150% a mais na festa. Tudo para superar o adversário
A luta pela “maior popularidade” entre presidentes tem um novo round. Adotado pelos apoiadores como feriado simbólico da gestão Bolsonaro, o 7 de Setembro entrou na mira do governo Lula, que pretende superar – ao menos no quesito de gastos – o seu adversário.
Até a semana passada, o petista já havia registrado despesas de R$ 3 milhões na preparação do feriado de independência. O montante representa alta de 150% no comparativo ao 7 de Setembro de 2019 (o no primeiro ano de Bolsonaro), marcado mais pela adesão popular do que pelos gastos públicos.
No total, a gestão anterior desembolsou R$ 1,2 milhão na organização das festividades (dados corrigidos pela inflação) promovida pela mesma vencedora da licitação pública, MM Faleiros Montagens e Eventos.
Lula quer “atrair” 30 mil pessoas no 7 de setembro
Além de desembolsar mais verbas com pirotecnia, o governo Lula já demonstrou que deseja “apagar” a imagem deixada pelas multidões que se costumavam se organizar de forma espontânea – ou atendendo às convocações feitas por Jair Bolsonaro.
A edição deste ano do 7 de Setembro levará, inclusive, um nome simbólico: “Democracia, Soberania e União” – uma alusão clara aos incidentes do 8 de Janeiro em Brasília.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social, são esperados 30 mil pessoas no desfile cívico, além de 200 convidados ilustres.